AACS solidária com jornalistas agredidos no Iraque

A Alta Autoridade para a Comunicação Social está solidária com os “jornalistas portugueses que foram objecto de actos ilegítimos de violência por parte de autoridades beligerantes” no Iraque e vai instar o Ministério dos Negócios Estrangeiros para que defenda a liberdade dos jornalistas portugueses em serviço na guerra.

O trabalho dos correspondentes de guerra portugueses no Médio Oriente merece o apreço de toda a sociedade, uma vez que estes cumprem no terreno a função de informar a opinião pública sobre um tema de extraordinária importância., lê-se no texto da declaração, aprovada por unanimidade pela AACS, a 2 de Abril.

Condenando as “detenções e tratamentos humilhantes infligidos de forma inaceitável” a jornalistas portugueses, a AACS lembra que a guerra no Iraque “tem tido graves consequências no que respeita ao estatuto e até à vida dos jornalistas que cobrem os acontecimentos, incluindo a morte e o desaparecimento de alguns deles.”

A AACS espera ainda que as partes beligerantes cumpram rigorosamente “o que está internacionalmente estabelecido em matéria de respeito pelos direitos dos jornalistas em teatro de guerra”.

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