A todos, muito obrigado!

Para a concepção e execução do sítio do Sindicato dos Jornalistas na Internet concorreram várias pessoas, em diversas esferas de actividade e a muitos níveis. Em registo um tanto caótico e sem preocupações hierarquizantes, aqui se traça um quadro dos apoios recebidos pelo editor e da teia de solidariedades que em torno do seu trabalho se gerou em múltiplas circunstâncias. A todos, por tudo, uma palavra de reconhecimento.

Dotar os jornalistas portugueses de um órgão de consulta, informação e debate que seja simultâneamente rápido, eficaz e actualizado, foi o objectivo que inspirou desde início a construção do sítio do Sindicato dos Jornalistas na Internet. Com essa determinação, deram-se os primeiros passos no sentido de configurar uma árvore de directórios à sombra da qual as nossas actividades e iniciativas pudessem organizar-se. O plano então esboçado, que não chegava a três páginas A4, parecia-nos imenso. Fizemos consultas a várias empresas e pedimos orçamentos. Os custos eram os mais díspares e os recursos oferecidos também.

Entretanto, abríamos os olhos para o novo mundo da web e, pela aprendizagem que fazíamos ao consultar outros sítios e mediante as opiniões que recolhíamos de especialistas e amigos, começamos a repensar o projecto, fazendo-o dar um salto de gigante. Para essa evolução concorreram, com sugestões de diversa índole e em fases sucessivas, o dr. José Magalhães, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares e reputado cibernauta, que teve a amabilidade de analisar o projecto embrionário que lhe submetemos e dar-nos alguns conselhos, o mesmo se verificando posteriormente com Eugénio Alves, presidente do Clube de Jornalistas, Fernando Correia, director da revista «JJ», José Vítor Malheiros, jornalista do Público e, acima de todos, mas por ser da casa é referido em último lugar, o presidente do Sindicato, Alfredo Maia, cujo apoio se manifestou de múltiplas formas e cujo papel foi determinante na concepção do sítio como um canal aberto à comunidade.

Quando a dimensão do mapa ultrapassou as 10 páginas A4 achamos que era tempo de tomar decisões. Fizeram-se novas consultas a empresas de maior capacidade, pediram-se demonstrações e garantias e, finalmente, após um debate em que se ajuizaram os orçamentos recebidos à luz de vários factores de ponderação, a escolha recaiu na ViaTecla. Diga-se desde já que o seu orçamento não era o mais baixo, mas os recursos técnicos que nos proporcionava pesaram na escolha. Assim como pesou o parecer abalizado do eng.º Andrade Costa, director de Informática do Diário de Notícias, a cuja competência técnica recorremos em consulta de amizade. Desde que a decisão foi tomada, a ViaTecla, através do dr. João Ferro, que nos coube em sorte como gestor do projecto, tem demonstrado que não nos enganamos na escolha, pois tem mantido connosco uma relação competente e colaborante.

Arrumada a questão no plano técnico, houve que ponderar seriamente os problemas financeiros que a execução do sítio acarretava, mas felizmente encontramos no secretário de Estado da Comunicação Social, dr. Arons de Carvalho, a compreensão da natureza de serviço público que justificava o patrocínio que viria a recomendar ao Instituto de Comunicação Social.

Outro apoio de alto nível e isento de custos financeiros, foi-nos proporcionado pelo qualificado «designer» Henrique Cayatte, cujo atelier concebeu o sugestivo folheto promocional do sítio. Nos próximos tempos, tal folheto será amplamente distribuído pelos serviços de todas as instituições envolvidas nesta operação cibernáutica.

Num outro plano, é de assinalar a colaboração que nos foi concedida, na esfera das suas competências, pelo prof. Rui Cádima , director do Observatório de Comunicação (Obercom), pela disponibilidade que mostrou em nos facultar os dados do Anuário em preparação, por Carlos Veiga Pereira, da Alta Autoridade para a Comunicação Social; por Helder Cardoso Pereira, chefe de gabinete do secretário de Estado do Ensino Superior; por Fernando Cascais, director do Cenjor – Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas; por Maria Antónia Palla, presidente da Caixa de Previdência dos Jornalistas, bem como pelos representantes do Sindicato naquele organismo, Sérgio Figueiredo e José Imaginário; e ainda por Fernando Pires, presidente da Casa da Imprensa.

No âmbito dos dirigentes sindicais, além do presidente da Direcção, já acima referido, e que foi inexcedível na organização de tarefas, realização de trabalhos e cumprimento de prazos, cumpre registar de modo especial a colaboração de Oscar Mascarenhas, presidente do Conselho Deontológico, bem como a de alguns membros da Direcção, com realce para Avelino Rodrigues, sobre as mais diversas matérias; José Luiz Fernandes, no capítulo de Timor; Martins Morim, no quadro das Relações Internacionais; Ana Pedro, na problemática dos Freelance; Humberto Costa, na questão do jornalismo «on-line» , Anabela Fino, em assuntos de contratação e outros, e finalmente Maria José Garrido , pelas suas intervenções críticas sempre estimulantes. Por seu turno, o presidente da Direcção Regional da Madeira, Dionísio Andrade, participou nos conteúdos respeitantes ao directório que lhe reservamos.

Outras colaborações dignas de registo, por terem desbloqueado o acesso a documentos e informações de que carecíamos, têm personificação nos nomes de Hermínia Rosa, directora de serviços da Caixa de Previdência dos Jornalistas; Maria João Santos, secretária do director do Cenjor; Palmira de Oliveira, secretária do Clube de Jornalistas e Maria José Galvão, secretária da Delegação do Porto do Sindicato dos Jornalistas.

No respeitante à digitalização e introdução de conteúdos, cumpre realçar o trabalho desenvolvido por Ana Luísa Ribeiro, em regime permanente, e com carácter episódico por Ana Teresa Tavares, Ana Margarida Leite e Ana Filipe Silveira, cuja actividade se desenvolveu sob a orientação de Maria João Duarte, secretária da Direcção do Sindicato que, nos últimos meses, se converteu em assessora editorial do sítio, fazendo a ponte com a ViaTecla e gerindo a concretização material do projecto, a tudo se entregando com generosa voluntariedade. Para que tal se tornasse possível, é óbvio que muitas das suas tarefas habituais recaíram sobre as colegas Isilda Neves, secretária do Conselho Deontológico, e Isaura Mesquita, cujo espírito de solidariedade e camaradagem nunca vacilou, apesar do seu trabalho já estar acrescido pela coincidência do período de renovação de carteiras profissionais.

Ainda no quadro dos trabalhadores do Sindicato importa realçar, nesta enumeração caótica e sem preocupações hierarquizantes, o papel insubstituível do chefe de serviços e coordenador do Gabinete Jurídico do Sindicato, dr. Serra Pereira, ao qual o sítio fica a dever uma das mais importantes contribuições para a garantia do seu êxito: o acervo jurídico reunido no directório «Legislação», sendo ainda o autor do historial do SJ apresentado no directório «Memória». Assinale-se ainda, como apoios dignos de registo, o zelo da assistência financeira que é timbre do dr. José Leitão, bem como da qualificada assistência informática de Armando Lau.

Finalmente, uma palavra de agradecimento a quantos consentiram a reprodução de textos de que são autores e cuja inserção no sítio do Sindicato dos Jornalistas constitui para nós um motivo de regozijo, mesmo quando discordamos do seu conteúdo e mesmo que o seu conteúdo nos seja hostil. Não somos masoquistas, mas prezamos acima de tudo a liberdade de expressão e, se for caso disso, em nome dessa liberdade até defendemos o direito ao erro. Por isso, ninguém se admire de que, entre muitos textos que seleccionamos pelo mérito doutrinário (e que arquivamos em «Antologia») e outros que cativaram a nossa atenção por constituírem alertas para situações graves (e que reunimos em «Entre Aspas»), haja outros que figuram apenas como registo contrapontístico na sinfonia de opiniões. Em todo o caso, todos os autores nos merecem consideração e a todos agradecemos a autorização que lhes solicitamos. São eles, por ordem alfabética: António Granado, Ana Almeida Martins, Artur Portela, Baptista-Bastos, Diana Andringa, Estrela Serrano, Fernando Rosas, Henrique Monteiro, João Coito, J.M. Barata-Feyo, J.M. Nobre-Correia, José Manuel Fernandes, José Vítor Malheiros, Mário Mesquita, Mário Raposo, Manuel António Pina, Miguel Marujo, Nuno Pacheco, Oscar Mascarenhas, Paula Moura Pinheiro, Teresa Coelho (a propósito de um artigo de Salman Rushdie) e Vicente Jorge Silva.

A todos, muito obrigado.

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