Antonio Rubio, jornalista do “El Mundo”, foi condenado pelo tribunal a uma multa de mil euros por se recusar a revelar as suas fontes de informação, sentença que mereceu o repúdio e a condenação da Federação de Sindicatos de Jornalistas de Espanha (FeSP).

O juiz reconheceu que o jornalista tinha direito a não revelar as fontes e arquivou o caso, mas a Audiencia Nacional obrigou o magistrado a reabrir o processo e a sancionar o repórter.

Frisando que “o sigilo profissional dos jornalistas é um dos pilares que sustentam o jornalismo profissional” e que “se não existisse o direito a manter a confidencialidade das fontes não podia existir este ofício”, a FeSP considerou que este caso demonstra a necessidade urgente de que este e outros direitos dos jornalistas sejam legislados em Espanha, lembrando que esta foi uma promessa não cumprida por José Luis Zapatero na legislatura anterior.