Ambos acusam o presidente da Junta de Freguesia da Barroca, Fundão, de os ter agredido enquanto acompanhavam os incêndios que afetaram a região. 

Os dois jornalistas terão sido “empurrados, agarrados, agredidos, ofendidos e expulsos da via pública” no momento em que faziam um direto para a CMTV, com a jornalista a relatar ter levado “um murro no pescoço”, enquanto repórter de imagem terá sido empurrado ao ponto de bater com a cabeça na câmara.

Os profissionais dizem ter sido surpreendidos por este episódio que o SJ classifica como intolerável e revoltante. Este comportamento violento contra jornalistas é indigno em qualquer situação, mas especialmente gravoso no caso de um titular de cargo público, que tem mais deveres e a quem se exige uma postura exemplar no contacto com a comunicação social. 

 

O SJ já contactou os dois jornalistas e transmitiu apoio e solidariedade a ambos os profissionais da CMTV. Saudamos também o facto de o caso já estar a ser devidamente acompanhado pelas autoridades competentes.

 

Recordando que a agressão a jornalistas é crime público desde 2018, o SJ considera fundamental que atitudes violentas como esta sejam imediatamente denunciadas e tenham respostas em conformidade por parte das autoridades. Atacar um jornalista é um crime contra a dignidade humana e contra a Liberdade de Imprensa, que está consagrada na Constituição.

 

O SJ mostrou também disponibilidade para apoiar os dois jornalistas em causa no que for necessário.