26 jornalistas mortos desde Junho

Uma série de ataques a jornalistas e às suas publicações, que resultaram em 26 mortos só desde Junho, e novas restrições à liberdade de expressão contribuiram para a deterioração da liberdade de imprensa em 2003 e criaram perspectivas pouco optimistas para 2004, afirmou segunda-feira a Associação Mundial de Jornais (WAN) no seu relatório semestral.

Segundo o relatório da WAN, “sérias limitações da liberdade de expressão, sob a forma de leis de segurança nacionais, actos de terrorismo e leis de difamação criminal têm enviado imensos jornalistas para a prisão e feito com que muitos mais pratiquem autocensura”.

Os países mais mortais para os jornalistas desde Junho são as Filipinas, com quatro profissionais assassinados, e o Nepal, com três, apesar de ambos os países gozarem de uma relativa liberdade de imprensa.

Porém, segundo a organização, não se pode dizer que essa mesma liberdade exista no Uzbequistão, no Irão e no Zimbabué, onde têm ocorrido tentativas audazes de criar barreiras legais à imprensa.

Estes obstáculos também se fazem sentir na Tunísia, na China, no Vietname e nas várias nações da Ásia Central, locais onde os ciberjornalistas são um dos principais alvos da repressão das autoridades.

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